Adalberto Müller
Professor Associado de Teoria da Literatura da UFF, escritor e tradutor. É Member-At-Large (mandato 2021-2023) da Emily Dickinson International Society (EDIS). Foi pesquisador visitante nas Universidades de Münster (Alemanha), Lyon2 (França), e Buffalo (English Department), e realizou pós-doutorado/estágio sênior CAPES na Yale University (com Dudley Andrew, no Film Studies Program). Publicou recentemente o livro de contos O traço do calígrafo (Editora Medusa) e a tradução anotada da Poesia Completa de Emily Dickinson (Editora da UnB/ Editora Unicamp, 2. vol). No prelo, estão a sua retradução de Partido das coisas, de Francis Ponge (Iluminuras), um livro de ensaios (A imagem sob a imagem, Eduff), e um livro de contos (Pequena filosofia do voo, 7Letras). Atualmente se dedica à pesquisa de línguas e culturas indígenas do tronco tupi-guarani do Cone Sul, particularmente Mbyá e Kaiowá.
Cursos
A poesia queer de Emily Dickinson
É a poesia de Dickinson que se assume como queer, na medida que recusa praticamente todas as regras do “bom comportamento” literário, questiona as formas e formações discursivas de poder e autoridade e introduz temas inusitados e provocadores na poesia, temas que só viriam deixar de ser tabus a partir dos anos 1960 na poesia americana. Evidentemente, a leitura dessa Emily Dickinson queer depende muito de uma visada menos essencialista e menos heteronormativa/paternalista para seus poemas e cartas. E, entre nós, de uma nova forma de traduzir os seus poemas.